Morte, vela, sentinela sou Do corpo desse meu irmão que já se vai Revejo nessa hora tudo o que ocorreu Memória não morrerá Vulto negro em meu rumo vem Mostrar a sua dor plantada nesse chão Seu rosto brilha em reza, brilha em faca e flor Histórias vem me contar Longe, longe, ouço essa voz Que o tempo não vai levar Precisa gritar sua força ê irmão Sobreviver, a morte inda não vai chegar Se a gente na hora de unir os caminhos num só Não fugir nem se desviar Precisa amar sua amiga ê irmão E relembrar que o mundo só vai se curvar Quando o amor que em seu corpo já nasceu Liberdade buscar na mulher que você encontar Morte, vela, sentinela sou Do corpo desse meu irmão que já se foi Revejo nessa hora tudo que aprendi Memória não morrerá Longe, longe, ouço essa voz Que o tempo não vai levar