Fernando Brant

Caxangá

Fernando Brant


Sempre no coração,  haja o que houver

A fome de um dia poder

Morder a carnde desta mulher

Veja bem meu patrão    como pode ser bom

Você trabalharia no sol

E eu tomando banho de mar

Luto para viver,    vivo para morrer

Enquanto minha morte não vem

Eu vivo de brigar contra o rei

Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo

Conta o que tem pra contar

Casos e desejos, coisas dessa vida e da outra

Mas nada de assustar

Quem não é sincero sai da 
Pois pode se queimar

Saio do trabalho, ei

Volto para casa, ei

Não lembro de canceira maior

Em tudo é o mesmo suor