A Zona Norte vem aí Mostrar as riquezas do açaí Belezas de Belém do Pará Deixa a X-9 passar Ouvi contar de uma velha índia tupinambá A história de um fruto sagrado Já nasceu abençoado A seca trouxe a fome A floresta sucumbia Por não ter o que manducar Cacique mandou sacrificar os curumins A sua cria o mal levou e Iaçá chorou, chorou Sob a luz cintilante da lua Sua morte. um fruto gerou E se espalhou por toda província de grão-pará Iguaria melhor não há Aos pés do fortim do presépio firmou o seu lar A pulsação é nota mil que energi De herói tupinambá vem a minha bateria Com a força do povo de sangue cabano Canta, xisnoveano! Pra garantir a fartura desafiando as alturas O ribeirinho leva o sustento do seu lar Tem o mercado ver o peso sem igual Aquarela de humanos, um cartão postal Axé caboclo da mata Do culto mina nagô ooo Por tupã foi enviado Divino e venerado É assim que eu vou Dançando carimbó, lundu e siriá Vem comemorar quatrocentos anos Expressar a sua fé no sírio de Nazaré