Deixa, larga-me de mão Ninguém te mandou cá vir Loucuras de coração Dão-me vontade de rir Não sejas impertinente, já disse Não posso escutar-te agora, não posso Era uma tolice, como se eu não visse Que o mal é só nosso Tem calma... Olha os dias que lá vão E não confundas a alma com o doido coração Isto p'ra mim não tem graça, mas passa Também não faças alarde, que é tarde O caso é p'ra meditar Pois queres que eu faça castelos no ar Deixa, larga-me depressa Que o tempo passa a correr E quando a vida começa É bom sabermos viver Não quero arrependimentos, não quero Também p'ra ser teu joguete não presto Já muito eu tolero, de mais nada espero Depois vê- se o resto