As rosas tão a murchar As violetas parecem estar iguais Mas não estão, não As ações pra comprovar Que aqui se faz, mas aqui não se paga, não Eu pergunto sempre porque Mas as respostas são sempre não sei, não Eu faço apostas com meus irmãos E jamais ganho Só recebo um dessa vez não Dessa vez não Alguém abafa a notícia Que deveria tá saindo nos jornais O povo escolhe a ignorância Porque talvez não saiba do que é capaz Tem gente que prefere buscar nos escritos Daqueles ditos imortais Mas ao mesmo tempo sabem que os que foram Já não podem voltar mais Não podem voltar mais E o que é o saber Porque será? Será que algum lugar escondem tais respostas? Quando, onde, como é? Sei, não é fácil acertar Mas errar também não é Caminhando é que se chega Em algum lugar Mas nunca em marche ré As pessoas seguem suas vidas quase sempre Sem perder a fé Uns tem carro, outros avião Mas sempre tem aqueles que andam a pé Outros inventam nave espacial depois daquele Último gole de mé Pergunto aos meus porque se rendem E todos põem a culpa na inflação Eu sei que aí há mais beleza Mais beleza que em qualquer outra nação Eu sinto falta dos amigos Família, arroz, farofa, couve e feijão Mas isso é tanto egoísmo diante dos que não tem Nem água, nem pão Nem água, nem pão E o que é o saber? Porque será? Será que algum lugar escondem tais respostas? Quando, onde, como é? Sei, não é fácil acertar Mas errar também não é E o que é o saber? Porque será? Será que algum lugar escondem tais respostas? Quando, onde, como é? Sei, não é fácil acertar Mas errar também não é E o que é o saber? Porque será? Será que algum lugar escondem tais respostas? Quando, onde, como é? Sei, não é fácil acertar Mas errar também não é