Ele reclama quando chega em casa É um alvoroço Bebe mais um trago Pede logo o almoço Diz que está cansado Está faltando pouco Pra puxar o gatilho Pois vem mais um filho Pra deixá-lo louco Ele proclama diz que é muito macho Bebe muita cana Sempre foi amado Pergunte a fulana Sempre tão temido Pergunte sua fama Sempre tão querido Sempre o preferido Sempre o bom de cama Diz que tem grana Pra ele isso é mato Mas toda dama é quem paga o seu prato Faz pose, põe banca Só gosta de samba Tem ginga e muita manha É o rei do baralho Cheio de artimanha É o rei da sinuca O rei da arapuca O rei da façanha Nosso bacana já pintou o sete Foi bom no canivete Um dia foi pivete Agora homem de bem Mutreta Mamata nas tetas da nata Ele vive às custas Quer ser diplomata Paletó, gravata Cai bem, não lhe assusta