Ah de quem me valeu Quem me prometeu e me protegia Tem tantas coisas que a gente Pensa que não há, e havia A gente que se equivoca Esperando toda a troca Do que já podemos dar Vivendo um incessante receio De que a alegria no meio Pode não bastar Ah eu que não sei onde estou Não sei se estou vivo ou se já parti Eu que me alimentei da ganância E quando tive de tudo, também perdi Agora que o sucesso é nada De fato a caminhada é que nunca vai cessar Eu deixo essa luz acessa para a gente enxergar O eterno retorno ao interno para se manifestar De gravata e terno na mesa, não tem mais será A luz no fim do túnel é besteira, a gente já está lá Olha não sou nem um santo Não é assim pra tanto Só porque morri Sou só mais um ser humano apressado Um sujeito acanhado Mas de tudo que percorri O caminho pode até ser dureza Mas é pura beleza se parar para reparar Eu deixo essa luz acessa para a gente enxergar O eterno retorno ao interno para se manifestar De gravata e terno na mesa, não tem mais será A luz no fim do túnel é besteira, a gente já está lá