Quem sou eu? Sou Salgueiro! Nem Melhor Nem Pior? Academia! Um poeta medieval Meu nome é Dante e renasci pro carnaval Embarquei e naveguei nos rios da fascinação Aportei na nostalgia de um errante folião Das Batalhas de Confete e Serpentina Avistei Loucas Fantasias As ladainhas nos salões a ecoar O Rei Momo a multidão a comandar Numa alegria infernal A Furiosa elevando meu astral Uma horda festejando Por todos os lados Deleitando-se em prazeres e pecados Depois se entregar Em águas, mergulhar Pra se purificar Parecia um sonho Risonho eu fiquei Com as flores me encantei De carona nesse rancho Ao orum eu cheguei Constelação me conduz às divindades Santíssima Trindade Os mestres, sublimes talentos Moldaram em arte o sentimento Na academia lançaram a semente Que eternamente florescerá Pois o Salgueiro é raiz Que nasce forte em qualquer lugar