Felipe de Oliveira

Outra História

Felipe de Oliveira


Sebastião, vê se inventa outra história
Pois essa prosa já cansou meu coração
Não sou brinquedo que você dá corda
Nem sou remédio pra curar a solidão

Ora, Heitor, vê se inventa outra história
Pois essa prosa já cansou meu coração
Não sou brinquedo que você dá corda
Nem sou remédio pra curar a solidão
Nem a cachaça que você entorna
Nem funcionária da sua repartição
Me dá um tempo, desenfeta, vai embora
De sofrimento, eu já tive o meu quinhão

Ô, Agenor, quando é que você volta
Eu conto as horas, mas a hora não vem, não
Corre depressão, não demora, por favor
Te amo tanto, serei sempre seu amor

Ô Agenor, vê se inventa outra história
Pois essa prosa já cansou meu coração
Não sou brinquedo que você dá corda
Nem sou remédio pra curar a solidão
Nem a cachaça que você entorna
Nem funcionária da sua repartição
Me dá um tempo, desenfeta, vai embora
De sofrimento, eu já tive o meu quinhão

Sebastião, quando é que você volta
Eu conto as horas, mas a hora não vem, não
Corre depressão, não demora, por favor
Te amo tanto, serei sempre seu amor