Só o amor revela a face que se oculta num adeus Quando a lagrima renasce Rogo ao céu sussurro a Deus Como a brisa da manhã jaz no tempo em sintonia O mistério que anuncia o luzir de Aldebarã Alma em transe atenta as juras já perdidas na memória Faz da glória que perjura, a paixão aleatória Triste sina de poeta que semeia uma saudade Quando a dor ainda arde, a distância é perpétua Chora o manso coração forja o verso impreciso Já desfeito na razão feito o espelho de Narciso Contemplando a si mesmo o desejo que faculta A candura já oculta, a tal jura feita a esmo Tua voz, manto de luz sobre o céu que se aproxima E o desejo que traduz a essência dessa rima