Em noites de lua Estrelas, quebrantos A esperança renasce ao cair da noite Os sonhos refazem a monotonia Nos umbrais do sono Prantos esquivos Banham de vida nossa alegria Caricias cintilam às margens do escuro Suores desfazem cruentos açoites A saudade dispersa lembranças cadentes Renegando a morte, violando o muro No regaço do tempo adormece a hora Que só se desintegra quando a vinda do dia Leva a noite embora