Pelas janelas do acaso Avisto a minha estrada Curvas, desvios, atalhos Pedras, poeira, mais nada Chuto a pedra, bate e volta direto no sentimento Poeiras? Essas levantam ao sopro indócil do vento Pelas portas do meu sonho eu revejo a velha história Mares jamais navegados no velejar da memória Desejos, nuvens sugando as tetas da minha vida Arco-íris, sol, estrelas, girassóis de luz perdida O arremate do presente Une o passado ao futuro A loucura mora rente, sarcástica salta o muro E entra em mim, mora comigo Adormece em minha mão Cantando o mesmo estribilho Ilha e mar, meu coração