As noites da cidade de São Paulo escondem toda a malicia Preconceito preto pobre, preconceito da policia Que é racista e intimida, pé na porta, uma chacina Tipo dito que se foi, mano doido sempre foi Vai pro corre sempre foi, acontecimento revela Sobreviver na selva, veterano de guerra Com um pensamento e no final é outro Por fita podre de droga motivo de desgosto Atrativo pra morte de mais uma alma viva Que nunca mais sentira essa brisa Nunca mais vera o Sol, muito menos a Lua É só os bicho-vivo comendo dentro das catacumbas Nunca diga nunca, mas eu digo nesse caso Nunca será citado, se quer lembrado Sua mina com outro, seus amigos bem loucos O dia-dia revela a vida é um sopro No trexo, esse é o fundo do poço Difícil de escapar, esse é o fundo do poço Aqui nesse lugar, que nós estamos Indiferente é a mente a consciência dos meus manos Batalhas e adiantos, irmãos de milianos Nos resta pouco tempo, por isso vou rimando A culpa é do governo, filho da puta carniceiros Tudo no conforto e a gente aqui tá no veneno Me deixa como eu tô, eu peço por favor Nessa porra dessa vida, do valor quem me ajudou Eu peço ao senhor, que ilumine as quebradas E no dia, dia pros irmãos não falte nada Sorrisos que me cercam, não entendem nada Mas tô com o magrão, tá firmao tá tudo em casa Um tiro no escuro, vivendo no submundo Fnd quem me dera, favela é favela Esteja em paz ticao, maristela