Tem um olho bonito, que só é bonito, será que só é bonito? Tem um cara forte, que só é forte, será que só é forte? Disseram que sou poeta, que só sou poeta, será que sou só poeta? O bonito, o forte, o poeta, sai tolo da capa de revista. Se descola, desce e se revela. O vermelho, o preto, o que é normal, faz que tem o verde capital, se desenha, esquece e nem liga. Sai e grita, quero tirar essa pele, pois sua roupa cobre o que só você tem. Peça silêncio, ouça a sua voz. Peça um momento veja o seu olhar. Só de noite eu tiro... no vazio do breu. Diz que tem e nem liga, que nem sabe disso, Será que nem liga? Diz que faz e nem gosta, tudo ali na sua porta, Será que não gosta? Disseram que já não era, que nem ele sabia, Será que não foi um dia? O bonito, o forte, o poeta, sai tolo da capa de revista. Se descola, desce e se revela. O vermelho, o preto, o que é normal, faz que tem o verde capital, se desenha, esquece e nem liga. Sai e grita, quero tirar essa pele, pois sua roupa cobre o que só você tem. Peça silêncio, ouça a sua voz. Peça um momento veja o seu olhar. Só de noite eu tiro... no vazio do breu. Sai e grita, quero tirar essa pele, pois sua roupa cobre o que só você tem. Peça silêncio, ouça a sua voz. Peça um momento veja o seu olhar. Só de noite eu tiro no vazio do breu.