Vô Alfredo tinha febre lá na língua do frê e danava a dançar o frevo numa afrição africana, uma macumba fremente que não se vê mais não. Minha língua se soltava do freio e falava em tesão hum, hum, hum, hum... Ai, ai, como era bom pular no cordão. Friendship from Recife sifu se o Mister Pou, frajola pr'arriba da gente com seu fru-fru fricoteiro, um canhão de ketchup, em onda de tubarão. Minha língua manda à merda esse freio, três veis salve o tesão hum, hum, hum, hum... Ai, ai, frevo e baião, toada e sambão. Canta o pau, acorda o zabumba freme, freme o sertão. Canarim, canarim, eu desfraldo o frevo no coração. Canarim, canarim, fraternal fratura a fronteira, irmão. Vovô Alfredo, eu vou ao frevo frevendo de emoção.