Samba, agora É artigo de luxo É luxo só Quem faz samba Tem sempre um cartucho Na manga do paletó Ele aguenta o repuxo, bambeia Cai no chão, sacode o pó Mesmo fora da média Da mídia, da moda, da multi Na manha, na moita Ele sai do mocó Chega e já vai dando um nó Todo moreno, quando passa Pode estar sambando Toda morena, caminhando Mexe com o quadril É que o samba tá no sangue Desse povo Tá no coração De onde ele nunca saiu Dois por quatro É a cadência e o compasso Do chão do Brasil