Era da tecnologia E o amor tá se esfriando Os valor tão se invertendo E nós segue garimpando O rap de verdade não morreu Mantivemos a essência Cês quer só tirar onda Mas cadê mesmo a vivência? Perifa só vence quando Diminui a violência parceiro Tipo acabar com a fome Exterminar com o preconceito Melhor ficar ligeiro Que o sistema é falho Na falta de oportunidade O crime abraça, é claro Mais escola, mais educação Os menor de 13 anos Porta Glock rajada na cinta Mas não era o sonho Ninguém nasce do mal Revolta é alimentada Geral sem compaixão Nessa que o perigo se instala Depois não entende No Datena 157 roubo Enquanto uns tem de sobra O bang é louco, outros no fundo do poço Desigualdade é mato A solução será que existe? Vários no limite que não vive Só sobrevive Giroflex da viatura Na calada vários na fissura Na madruga o preço da loucura Almas doentes em busca da cura Lotando biqueiras e bares Depressão aumenta a dependência O demônio destruindo lares Levaremos marcas da adolescência Mundo hostil, é tio eu sei Cada lugar tem sua lei Lágrimas de sangue derramei O ego faz cair um rei Roleta russa, assassinato Na calada noite, inimigo é mato Menor alvejado, camisa de time E a música no baile romantiza o crime Click clack, alma ceifada Filme triste sem conto de fada Preconceito com a pele parda Quem matou Jesus? Um homem de farda A justiça do homem falha e tarda Quanta corrupção compra a bolsa Prada Sistema enriquece, a gente se degrada Escuto mais uma munição deflagrada Vida desregrada, caminhei nas trevas Próximo do ouro, distante da luz Mesmo tendo tudo que o glamour oferece Me sentia um nada longe de Jesus