Flecha As veses trajeto de vida, trajeto de morte sofrida A mão que acolhe estendida, vem pra lutar, vem pra lutar O tempo que passa eu não vejo passar Sou flecha sou vento, não vou me entregar Quem sabe um dia eu possa sonhar, simplicidade Na rua, à calçada mais um a deitar É sofrimento, só sofrimento E a babilônia que segue queimando nos escraviza Avisa o meu pai que eu não vou voltar, to indo, sou índio A flecha é arma do índio, me passa o cachimbo perdido Do lado encontrado, fumado o branco que hoje o vez proibido Eu quero Paz, só quero Paz Passa o cachimbo da Paz, passa o cachimbo da Paz Que tanto faz, se tanto ia fazer Se eu que pisasse no pé, se eu que mandasse bater E eu é que tenho chulé, eu que você quer prender