Toco na caneta, peço a emoção Pego o violão, vou pra beira do mar Não sou de forçar, eu gosto de compor As vezes a inspiração precisa de um empurrão Eu a chamo na sala e fico na surdina Eu asseio a minha voz Buscando toda a sina E a cabeça vazia, não sei como deu um nó Até o impossível se tornou pior Eu parei de tentar, deixei acontecer Eu tentei invocar, mas não era para ser É ai que aparece a note Coração ao bailar também nota É a canção que invoca você E ai, aparece outra note E o vazio fica a mil por hora Todo nó vai desaparecer