Eu sei que não vou morrer Porque de mim vai ficar O mundo que eu construí O meu Rio Grande, o meu lar Campeando as próprias origens Qualquer guri vai achar Campeando as próprias origens Qualquer guri vai achar Campeando um rastro de glória Venho sovado de pealo Erguendo a poeira da história Nas patas do meu cavalo O índio, que vive em mim Bate um tambor no meu peito O negro, também assim Tempera e adoça o meu jeito Com laço e com boleadera Com garrucha e com facão Desenhei pátria e fronteira Pago, querência e nação Eu sei que não vou morrer Porque de mim vai ficar O mundo que eu construí O meu Rio Grande, o meu lar Campeando as próprias origens Qualquer guri vai achar Campeando as próprias origens Qualquer guri vai achar