Peço que me de mais força pra seguir minha jornada Peço que me tire do meio de toda palhaçada Os bota na minha cola Parada ta na sacola Djonga no corre das nota E nois no corre das dola Vontade tenho de sobra Maldade vejo lá fora Tem uns que ocupa mente Outros ocupam escola Na briga de todo dia derramo muito suor Vocês vão assistir calados nós num patamar melhor Tudo que falo e serio Momentos bons eu espero Seu fim e um cemitério Vamos tomar o império Sou doente não me interno Nem passei do ensino médio Droga são os seus remédios Erva me livra do tédio E me foca na conquista não quero viver careta prefiro curtir minha brisa E rasgar o mundo com a caneta Brilhando mais que o sol tenho o caminho certo Outra vez igual o sol nem a nasa chega perto BBB minas gerais e a minha vizinhança Que me citam td dia desde que eu era criança Ainda vou mudar a cena nunca morre a esperança E se continuar falando Já liga pra ambulância Vocês nunca me deram nada alem de umas chicotadas com suas línguas afiadas Chega de conversa fiada Eu só penso em ser big quem sabe igual notórios Se tem muitos contra mim também vai ter muito velório Esse é meu jogo, e meu espaço RPG, que coube tudo, nesse mundo que é tão vasto, só não coube os estudos Meus mano muito cansado, de cantar pra esses surdos Uns tem o dom de falar, e ainda continuam mudos Tô precisando voar, daqui pra qualquer lugar Já é tanta merda que vejo, essa descarga vai travar Minha city até que é, um bom lugar O que estraga e esse povo querendo ser popular Como pode ser privilégio fazer rap por aqui Se não posso ir na praça, nem pra mandar um free Sem a tia achar ruim, e chamar os bots pra mim (Prendam esse vagabundo, que só pensa em evoluir) Tu acha que o rap é isso, só fazer verso pra mina Faço rap pro meus mano, pra minha quebra, e minha sina Pra mudar essa porra toda, só com a bomba de Hiroshima E depois da explosão, renasceremos das cinzas Ja tentaram nos para e parar nossos irmãos Mais ninguém segura o rap que e a revolução Já tentaram me oprimir me jogar num camburão