Família 38

Cypher 38 é 83

Família 38


[Barela]
Nesse caminho de destroços
Destruídos por várias batalhas
Guerreiros incansáveis que nunca demonstram falhas
Me lembro de vários momentos quando eu já estive na vala
Mas agora que eu to crescendo
Pode ter certeza que ninguém me cala
Não tô aqui pela modinha, por favor entenda isso
Eu tô aqui pelo rap que já até virou meu vício
Porque agora tudo é moda
Motherfucker nem sem importa
Então se ativa e não me incomoda
Ou então depois aguenta a volta
E estatisticamente, estatística não mente
Eu já tava marcado pra virar um delinquente
Mas voltei no passado, alterando meu presente
E me botei frente a frente com esse futuro recente
Sempre falaram o que quiseram e parceiro nunca abalou
I don't care, eu não me importo, Deds já até tatuou
Nosso escudo é muito forte, impenetrável, viu doutor?
Pode até tentar me confundir
Mas eu já sei muito bem quem eu sou!
E se quiser o boldo mano, é comigo
Se quiser é umas bira também é comigo
E se quiser as mina? É comigo!
Porque hoje é comigo, parceiro é tudo comigo!!
E se quiser o boldo? Mano, é comigo
Se quiser é umas bira também é comigo
E se quiser as mina? É comigo!
Porque hoje é comigo, parceiro é tudo comigo!

[DaNova]
Trás uma dose de rap
Se é droga eu vou morrer de overdose, moleque
Vou me chapando de rima até causar psicose nas track
Passando mal por falta de glicose
Meta de morfar com essa mental metamorfose
Que era ambulante, mais que ambulância, causando antibiose
Pulmão de tuberculoso me fode
Cê quer papel de arroz ou celulose, love?
Carne e osso sem artrose no corpo
O trago que trago à garganta
Sobe e vira uma praga pro meu coco
Mente manicômia com os neurônios dos mais loucos
Pensamentos do valete de um baralho 38
Mãe-natureza nunca falha, o homo sapiens avacalha
Moleque de merda dilacera corações criando fama de canalha
Malhação hoje em dia não tem mais graça
A zorra ainda é total lá no plenário da desgraça, parça
A praça é de vocês, mas o banco é nosso
Tu me disse que não
Meu destino disse que eu posso, e eu fiz!

[Babilônia]
Compro, dichavo, bolo, fumo, prenso
Essa viajem não é só momento
Salve Brasil, pátria amada
Por zero idolatrada
Queimo na escada, não muda nada
Ninguém me cobra, olho de cobra cobra pra lá que já
Nem tenho espaço, mente infinita com o fundo falso
Vem do pulmão o cansaço, suave de atraso
E é de fado em fado que um dia chego no alto
Se o momento é favela, posso chegar no asfalto
Loucura, correria todo dia, na mente anestesia
É a família 38 mais de 38 famílias, há, 1000 parcerias
Rap, beck, sem frete, me livro de estresse
Brisa leve que cresce, estou livre nada me impede
E se for dia sem graça
É tudo nosso, pode cola na praça
Que eu to com os baseado, pra ficar chapado
Mas tem que estar ligado, nunca alienado
Enquanto eu fumo uma planta o mundo não fica parado

[Saizo]
Já sigo louco nesse bang, com habilidade letal
Fazendo com que a alma evolua meu próprio astral
Minha mente com a capacidade, grande é a humildade
Fazendo a expansão na mente de todas idades
Responsabilidade de conjura do ser é a fortaleza
Chegando a paz total, se enxerga toda pureza
E a beleza é só contradição do coração vazio
Chegando as profundezas da maldade, te causa arrepios
Evoluindo através de um ego com pouca ganância
E a força involuntária se alcança quando criança
Procurando um aconchego e um relevo desnecessário
Mudando suas falas, deixando o cenário ao contrário
Sempre discorde do errado, mantenha-se cego no certo
E a soma das grandes batalhas
Me tornou um jovem sério e quieto
E se isso fosse um jogo de xadrez seria habilidoso
Deixando em cheque o jogo todo

[Deds]
Tudo ao contrário, eu sou o Deds nesse cenário
Penso um pouco e é jab nesses otário
Desce outro trago, eu gasto todo o meu salário
Como vampiros caçando sangue
Esquivando de tiros, rimando adiante
Me sinto bem nesse bang bang
Tá se achando muito louco, mas de louco é a minha gang
Do Jardim até Poacity
Poacity ao infinity
Kush money e vários kit
Os parça chamam as bitch
Eu colo com o tio Eli, e ele coloca os beat
Me sinto bem!
Rimando, chapando, cantando na praça eu vou além
Não sou refém!
Pela olhando, mirando, tentando eu derrubo mais de cem
Sem notas no bolso, cabeça de alvoroço
Sufocado até o pescoço
Chamou de louco, não viu todo o esforço
Com o mic na minha mão
Eu não paro, embalo, disparo, te calo
Já chego chapado, cenário ao contrário, com os meus aliados
Mandando meu papo, escrevendo meus fado
Com a mina no quarto do lado, enchendo meu saco
Não quero papo!
Não tenho papo!
Não sei (sei lá) se te agrado
Sou mesmo ingrato, começo eu acabo
O controle eu não passo porque eu sou desagradável
Tranquilo e favorável, mina rebola na pista
38 Ou 83?
Depende do ponto de vista!
O equilíbrio é maleável, rima foda eu sei, te atiça
38 É 83!
Entende a loucura da minha firma?