Fagner

Rosa da China

Fagner


Flor do cerrado rosa da China
Pobre menina da beira do cais
Tantas mulheres você se imagina
Com todas elas já sonhei demais
Ao sol da tarde sobre a colina
Amei a deusa dos canaviais
Na voz do rádio, no portão da usina
Cantei pra musa da blusa lilás
Nas tempestades e noites serenas
Essa morena ouviu minha voz

Na felicidade de um dia qualquer
Fiquei apaixonado por você
A bela da tarde, a grande mulher
A alegria com a vontade de viver
Mas toda verdade tem sempre um porquê
E tudo passa como passa o bem querer

Flor do cerrado, rosa da China
Pobre menina da beira do cais
Entre as mulheres que você se imagina
Eu me perdi dez mil anos atrás