Não quero saber quem sou, morro de medo nem quero saber pra onde vou, é muito cedo Talvez se eu arrancasse de minha língua o sinal talvez se eu inventasse o juízo final. Talvez se eu prometesse sangue e pudins Ou se eu costurasse a roupa dos querubins... Mas o que eu quero é saber é o que apronta este lado do teu rosto E o que faz o sossego morar no que está posto. Não guardo segredo mas sou bem secreto é que eu mesmo não acho a chave de mim