Eu sempre andei descalço No encalço dessa menina E a sola dos meus passos Tem a pele muito fina Eu sempre olhei nos olhos Bem no fundo, nas retinas E a menina dos olhos Me mata, me alucina Eu sempre andei sozinho A mão esquerda vazia A mão direita fechada Em medo, por garantia De encontrar quem me ama Na hora que me odeia Com este punhal de prata Brilhando na lua cheia