Fagner

Preguiça

Fagner


Se não souber o que é o amor
Não vai compreender
Não vai compreender
Como é bom viver,
Não vai entender
O que é ser feliz, não
Não vai atinar
Nem saber da loucura desse prazer, é
basta só amar 

E mamar numa teta igual criança
De vazar pela boca a lambança
E grudar no peito bem grudado
E dormir agarrado melado
Na delícia da rede e da preguiça
Um abraço e um queijo

E acordar com aquele beijo
E fazer de novo outra vez
Um dois três quatro cinco seis
E mais um dois três quatro cinco seis