E boi, e boi E boi, e boi E boi, e boi, e boi, e boi E boi, e boi O cavaleiro que corre no meio da noite No meio da chuva, Corisco e trovão No brilho de um raio Num cavalo baio, na escuridão Voando, aboiando num cavalo alado Levando seu gado pra o reino encantado Já velho cansado, marcado, ferrado No seu coração E boi, e boi Mugindo seu gado no pé do mourão Num grito de sorte Um agouro de morte Explode a boiada do seu coração A porteira se abriu E o cavaleiro partiu E na boca da noite Uma estrela surgiu