Um esplendor, um ex-amor Um escarcéu Quem me escuta é foragida Do pinel Uma figura da literatura De cordel Uma vez só, um pão-de-ló Lua-de-mel Tem ancestrais em java E ascendente escorpião Em suas veias correm sangue e lava No ventre eu danço em um vulcão É uma bruxa de sabá Que me enfeitiçou Não me tirou pra barrabás E me crucificou É dona-prima, bailarina De um teatro de papel E me depena que dá pena Vendeu todo o meu céu Anestesia minha ira Canforeira do bornéu Me xinga em javanês Me ama em francês Em outras línguas A confusa criatura de babel