Hoje me ohei no espelho E senti sardade d'eu Daquele moço canteiro Repentista e violeiro Hoje só resta o porão Pois a casa e a cumieira Destino fez bagaceira E o vento jogou no chão Ô luar tem pena d'eu Clareia minha solidão Ilumina a humanidade E o povo dessa cidade Que anda sem direção Farto o cocho Dessa gente Que nasce, morre E não sente O baque do coração Ô Teta vamos mais eu Se avexe com seus miados Na gigante da buléia O vento assanha os cabelos E a chuva lava os pecados