Nessa guerra que é a vida Nós usamos muitas armas Uma delas, poderosa e sutil É a palavra Paradoxal Suave como o vento E numa questão de tempo Afiada como navalha Fria é a madrugada Que atormenta meus pensamentos Faz dos meus sonhos pesadelos Que me deixam acordado Mano, as olheiras em meu rosto Mostram como eu tô cansado Não é fisicamente, irmão Minha mente que não descansa Já faz um bom tempo Que eu caminho sem esperança Pesando Quem mais eu vou perder nessas andanças? Mantendo o silêncio pra não ferir Quem a gente ama Nada pode mudar meus pensamentos Talvez seja o medo de perdê-los Ou de perder a mim mesmo Se isso for um erro Foda-se também Pois minha maior maior crença É de que nada acaba bem E quantas vezes você tentou? Falhou porque na hora A corda arrebentou E alguém te puxou de volta Te motivou a continuar Não diga que a canção está perdida Tenha fé em Deus Tenha fé na vida Tente outra vez Quantas vezes tu sorriu Pra evitar perguntas Quantas vezes disse que tava bem Enquanto por dentro só afunda Em um mar de ilusões e decepções Mas admita que você também partiu corações Eu sei, a vida não é fácil Depois de apanhar tanto tu aprende Que não é feito de aço Sei que na sua mente deve ta passando mil fitas É quente, que o mundo é cruel mas tu precisa Ser fiel a sua sina O caderno ta cheio de rabiscos, poemas, desabafos Se tornou um refúgio, meu confessionário Pior coisa é dedicar a sua vida a alguém E saber que essa pessoa nem te conhece tão bem Depois de tudo, mas foda-se também Pois a minha maior crença é de que Nada Acaba Bem E quantas vezes você tentou? Falhou porque na hora A corda arrebentou E alguém te puxou de volta Te motivou a continuar Não diga que a canção está perdida Tenha fé em Deus Tenha fé na vida Tente outra vez