Noites em claro pensando no ato Juntando pedaços de textos dantescos Que parecem claros, ressaltam meus medos Segredos guardados ao longo do tempo Esperando que alguém se aproxime e revele O que nós temos velado embaixo da pele Talvez não supere o que nós temos em mente Pra quem junta retalhos é o suficiente Meu coração quer paz Enquanto minha mete quer que o mundo inteiro queime Sei que o carma tarda, mas não falha Mas não paro de fazer o que eu faço Erro duas vezes que é pra ter certeza de que eu tô errado E com cada fracasso eu aprendo Que com cada avanço mais pessoas vou perdendo E com eles minha sanidade também se vai E é só escrevendo que o ódio se abstrai Pondo sentimento em cada letra Que de azul vai pra vermelho a cor Da tinta da caneta Minha mente me trai e me traz Lembranças que corroem tipo antraz Cabeça vira um labirinto que não tem rota de fuga Em cada um de nós existe um pouco de loucura E de pouco em pouco vai caindo as ataduras E de pouco em pouco vai caindo as ataduras (Esperando que alguém se aproxime e revele) (O que nós temos velado embaixo da pele)