Aqui começa o ponto final: Você acorda todo dia, sem um sonho pra viver Nada alimenta essa fome, nada sobra pra você As coisas nao correm do seu jeito, é uma eterna sede O que eu quero demais? o que é a vida sem viver? Já tenho tudo em minhas mãos O nada é minha convicção Quem vai me bater nessa multidão Todos vocês: podem vir!! Meus olhos já nao brilham, era só mais um morto que sonhou Um recipiente vazio e sem cor, um vão estéril que sentiu Não há espelho em outro, simples mas é verdade Tudo o que quero é desistir e achar o caminho de quem saiu Queria ter Uma forma Dos dias Passarem mais rápido Ninguém Além de mim Todos trocamos de prazeres Não importa como nos sintamos E ninguém sabe a diferença É irreal e pelo menos passam-se os anos Podem vir Ninguém Além de mim Pode me satisfazer Podem vir Todos vocês Podem vir Com suas armas