E quando nada mais te custe, Volta à redoma de vidro. Pequena borboleta, ou segue voando. Teus olhos em tuas asas, Antenas desarrumadas Não vou mais, te prender. Lentamente brisas e ventanias Carregam a pequena Mas a pobre já foi lagarta E isso não mais importa. Importa pra mim. Fui tolo ao te olhar, Olhos nas asas Antenas desarrumadas. Não vou mais, te prender. Vai garota que o céu é de marfim Vai cantando e não espera por mim Agora sou pobre grilo, Vivo, cego, que ama A pequena borboleta De antenas desarrumadas. Vai garota qe o céu é de marfim Vai cantando e não espera por mim, vai.