Fábula da Rua

Consentido Suicídio

Fábula da Rua


Você vai me jogar no abismo
De frases curtas, versos poucos
No precipício de sonhos gastos, versos roucos
Eu vou abrir os braços em sua espera
Frases tantas, muitas horas
Em vão apelo a frase cansa

Na linha que separa o sim do paraíso
Você me empurra ao consentido suicídio
Na linha que separa o sim do paraíso
Você vai me amar no fim de tudo

De remorso, restos fartos, na imaginação
Em atitudes, atos falhos

Eu vou zelar seu passos de luto, dor e pranto
Tantas chances
Sepulto a mim e canto

Na linha que separa o sim do paraíso
Você me empurra ao consentido suicídio
Na linha que separa o sim do paraíso
Você vai me amar no fim de tudo