Fabricio Viliano

Madrugada

Fabricio Viliano


Bendito seja eu
Que aceitei te amar
Sem pensar que um dia
Nosso amor poesia (ia) virar

Madrugadas na sacada
Onde o vento então levava
Seu aroma, sobre o rosto
Onde em Roma me encontrava

Mistura fascinante
Baunilha e tons brilhantes
Pele clara, tom papel
Uma palavra e tô no céu

E o frio de julho
Faz teu abraço meu refúgio
Sua roupa monocroma
Me lembra o céu de Roma

Que as madrugadas
Tragam o exagero
De te amar por inteiro
Sem medo

Roma soma com amor
Invertido traz vigor
Cura toda a sua dor
Que um dia te causou

Há beleza nos fins
Nos confins
Nos afins
cê tem aquele olha de serafim

Antes que eu me esqueça
E quanto a mim
Te levarei comigo
Até o fim