Já foi-se o tempo que a dormida era na rede Água fria lá no pote pra matar a sua sede Um cheirinho de mato, vinha enfeitiçar Cheiro de terra, cheiro de um bom lugar Tinha menino de pião e reco-reco Velho batendo martelo, moças prontas pra bordar Vivendo em sonhar, poesia de Cervantes Tudo mudou não é mais como era antes Ê, ei, e o tempo passa e temos que acompanhar Conheço todo mundo, conheço o mundo todo E não esqueço meu lugar