Credo em cruz meu santo antônio Que bicho medonho essa “muié” Me xinga de dia, me xinga de noite Quando encilho o pingo, já arma um banzé. “Muié” matreira deixa de manha, Não te assanha, fica na tua, Sou lagartixa que solta a cola, Enquanto tu “olha” eu pego a rua. Saio de fino rumo ao “povoeiro” Fandango campeiro, velha mania. O pingo já sabe o rumo do entrevero, Saio de noite e volto de dia. Na volta é um Deus nos acuda Meu santinho ajuda nessa confusão Brava que nem mamangava Me xinga de tudo e cobra explicação “Muié” eu tava trabalhando Me judiando, fazendo serão.