Pai, falhei, te fiz chorar Soube que pela fresta da porta o Senhor me viu fugir No meu guarda-roupa estão os vestidos e os sapatos que eu desprezei Sei que estava no meu quarto vazio e sentia minha falta Sei que o meu sorriso de menino, Pai... Oh! Meu Pai... O Senhor não esqueceu Ainda trago na memória as brincadeiras de crianças, brinquedos jogados na sala O fazendeiro Iníquo não pode contigo oh! Pai. Ainda sim quis me matar, mas eu no meio dos porcos Lembrei-me dos jornaleiros fiéis... Fiéis. Sonhei nas noites de terror, senti o Teu perfume meu Pai... No meio do enxofre, ensaiei uma oração Comparei-me aos Teus servos e então... Levantei-me, Quis ser um jornaleiro, mas Tu me lembraste... Que eu ainda era o Teu herdeiro... Pai oh! Meu Pai... Daí-me de volta o meu anel Pai oh! Meu Pai... Daí-me de volta os meus vestidos Pai oh! Meu Pai... Quero calçar de novo os sapatos da justiça Pai amado pode matar o novilho gordo que eu voltei Anuncie aos vizinhos que o seu filho morto reviveu, O novilho gordo morreu vamos festejar Eu estou de volta... E desta vez é pra ficar.