Pela alameda de Pedra Onde Visconde e Barão Sob a luz de candeia e da vela Contam da nova que veio da serra Sobre um menino que alguém já dissera Prestem bastante atenção Cresceu olhando pra mata Não teve pai nem irmão Sentiu o cheiro da flor e do orvalho Dançou a valsa no hall palácio Mandou recado no Largo do Estácio Quero morrer nesse chão Pegou punhado de terra Lá perto do ribeirão Mais lá pro alto, pelo quitandinha Soltou beija-flor, beijou andorinha Provou do feijão, comeu da farinha Fez uma linda canção Foi no Solar do Império Perto da Aclimação Que bebeu vinho com a Baronesa Tocou a toada, brincou sob a mesa Arrodeado pela realeza Ele beijou a sua mão Pela alameda de Pedra Na terra do Minho de então Longe do vento de sua quimera Leva consigo o punhado da terra Foi-se o menino criado na serra Deixa o seu coração