A minha vida é urbana, a alma segue campesina E ela para vir comigo, pediu varanda e lamparina Também foi pedido dela, veio a trote do rincão Na baia o cavalo negro, morreu no brete solidão Uma pergunta não cala No flanco da minha cidade (Porque tábuas de costaneira E luxo na outra metade.) Na simplicidade encontro a razão, pois comigo está um campeiro coração Minha alma e eu queremos ser felizes, e ela quer manter antigas raízes Na simplicidade encontro a razão, pois comigo está um campeiro coração Minha alma e eu queremos ser felizes, e ela quer manter antigas raízes Os meus cachorros fazem ronda, prepara o mate a companheira Cambona e erva tudo igual, vertente água de primeira Faço meu fogo de chão, a fumaça é matreira Do prédio reclamam vizinhos, liberdade com barrerias Por juiz fui intimado O rancho quebrou paisagem Desculpe o réu, não sou eu Sou do coração a imagem