Espanta a tostada gaviona, parceiro Pega a volta, que a baia é matreira Deixa que a tordilha ponteie, que sabe das casa e conhece a mangueira Pra trás, cusco atoa, jêgua, opa, opa, opa Eu que venho de outros tempo lidando com a cavalhada Quando vejo uma juntada, mal comparando me vem A pelagens que encilhei e outras que, com maldade Eu fiquei só na vontade de cinchar no recavém E ja se veio a bragada ponteando rumo a mangueira Mordendo por caborteira, coiceando a sombra e o sabugo Lembrando as mais cancheiras que topam sempre a parada No findar da madrugada apertam qualquer refugo Que moura de fundamento essa que vai no costado Tem trancão de égua madura, tipo de ser ligeira e de confiança pra uma lida Mas que lobuna comum, destas que se acha em qualquer rincão Hahahahahaha, são essas que sobram mais que garrão em açougue, compadre A zaina que escramuçava, troteando de cola alçada Que nunca nega empreitada no calor que tem no couro E a ruana que é cobiçada pra um desfile numa pista Tá sempre fora da lista quando o assunto é namoro Vão a picaça e a tostada num compassito certeiro Tal as que, no entreveiro, sabem da volta da sala Num chamamé correntino que na cordeona se abraça Então, por linda, faz graça e se anunha contra o pala Hermano, me palpita que hoje saio de a cavalo Quem carece botá as encilha, não cuida o pelo, parceiro