A tarde abafou o espaço, sol e mormaço mandando ver Andava no meu picasso, me fui ao passo dar de beber A balsa ia a rio acima e uma morena de lá sorriu Botou a flor no cabelo, me atirou um beijo e depois sumiu Quem sabe fosse a morena ukma estancieira buscando amor Quem sabe ficou parada nesta fachada de domador Quem sabe naquela trança tem uma herança e dinheiro tanto Do tipo viva crinudo e vendendo tudo ainda sobre campo Fiquei meio enfeitiçado sempre enredado num assovio A moça no pensamento e os olhos sempre rodando rio Um dia sei que ela volta, se a balsa sobe tem que descer Pintando um rio de aquarela e trazendo nela meu bem querer Morena, fiquei sabendo que eu quero memsmo é mudar de vida Já chega de pantomima com essas gurias de má bebida Eu sou partido de luxo, flor de gaúcho além de ser Doutor num jogo de truco, borracho e louco por chamamé