Seu Varela como mestre mor da escola Aluno jamais tomou cola Por culpa de um bom professor Que sonhando ver seu país melhor Fez de ruína ouro em pó Seu Varela Lutava em busca de um futuro promissor Mas a injustiça, a discriminação social Plano Cruzado arrasado, uma calamidade geral Deixando em seu peito uma ferida Que mudou sua vida Que foi tragada na enxurrada de um temporal Tal qual esse intelectual, tantos intelectuais Estão perdidos, nessa estrada Capaz de tudo, sem direito a nada Capaz de tudo, sem direito a nada No querer! No querer dessa querência Seu querer não foi poder Tá maluco, daltônico, caduco E ainda faz o meu coração sofrer O meu coração sofrer Mistura as cores Berimbola troca as bolas Mesmo assim não pede esmola Nem dá bola pra ninguém Seu Varela está com a mente abilolada Diz que a aquarela do Brasil Tá totalmente errada E ainda vê vermelho No verde da bandeira idolatrada E ainda vê vermelho No verde da bandeira idolatrada