Olhos fechados eu posso ver A luz que antes me cegava Tinha tanta coisa pra contar Ta tudo fora do lugar Há mais a perder do que ganhar Mas o agora que se foi Tem pouca coisa pra depois Incriminaram inocentes Colhendo sem plantar sementes De tudo aquilo que você sonhou Então o caminhar de nossos pés Tem todo um caminho a se percorrer Sem nem olhar em outra direção Nessas avenidas que se cruzam Sempre é muito tempo, tantas direções O ponto exato é o limite de todas as razões Ao se atirar me dê a mão Antes de nossos pés tocarem o chão Há sempre mais, um pouco mais que se possa fazer Nenhum outro abraço poderá mais nos aquecer Então o caminhar de nossos pés Tem todo um caminho a se percorrer Sem nem olhar em outra direção Nessas avenidas que se cruzam Sempre é muito tempo, tantas direções O ponto exato é o limite de todas as razões Nessas avenidas que se cruzam Sempre é muito tempo, tantas direções O ponto exato é o limite de todas as razões (Fragmentos de histórias que não se podem contar) (Ciclo que não se fecha, outra vida irá despertar) (Pra sempre é muito tempo, pra sempre é muito tempo)