Onde vais tu, esbelto infante Com teu fuzil, lesto a marchar? Cadência certa, o peito arfante Onde vais tu a pelejar? Pra longe eu vou, a Pátria ordena Sigo contente o meu tambor Cheio de ardor, cheio de ardor Pois quando a Pátria nos acena Vive-se só da própria dor É no combate que o infante é forte Vence o perigo, despreza a morte Fenecerá tua alegria Ante o pavor dos matagais Ao perpassar da ventania Quebrando rijos vegetais Vê, meu irmão, soa a metralha Sibilam balas a cantar Hei de exultar, hei de exultar Quem na bandeira se agasalha Sente o prazer no seu penar É no combate que o infante é forte Vence o perigo, despreza a morte Tu que aí vais de riso aos lábios Não reverás o céu Natal Recebe os meus conselhos sábios Seja a bravura o teu fanal Posso morrer, nada me aterra Mas hei de honrar o meu fuzil Glória ao Brasil, glória ao Brasil Pois se eu voltar à minha terra Serei imune de ação vil É no combate que o infante é forte Vence o perigo, despreza a morte