Eu pus peixes rosados Pra nadar em bando Na grande piscina azul E todo dia eu mato Um pouco da marionete Em que preso eu nasci É que quando a luz atrás se apagou A silhueta se tornou você E olhando de longe, com olhos semicerrados Pude perceber Que o monstro não estava lá O monstro sempre esteve aqui No pé do meu ouvido Cochichando absurdos sobre ti Eu peço mil perdões Se as minhas presas Se recusam a se recolher Se o medo da morte Nos prendeu aqui Melhor eu te acolher (e você, a mim) É que quando a luz atrás se apagou A silhueta se tornou você E olhando de longe, com olhos semicerrados Pude perceber Que o monstro não estava lá O monstro sempre esteve aqui No pé do meu ouvido Cochichando absurdos sobre ti