No teatro a cortina fechou Levando o seu personagem No espelho você se encarou Viu sair a maquiagem Com a máscara caída Reflexo da sua vaidade Sentindo a essência perdida Da vida sem caridade E agora o que vai sobrar? Se não gostar do que vê Se o que viu foi você? E agora não adianta ser alguém Se você não entender Que sozinhos não somos ninguém Entender o que é divino A razão da ferida Na comunhão do seu destino Ao milagre da sua vida A verdade absoluta Só aparece no momento da dor Mesmo que se perca a luta Haverá salvação no amor E agora o que vai sobrar? Se não gostar do que vê Se o que viu foi você? E agora não adianta ser alguém Se você não entender Que sozinhos não somos ninguém