Não, não tem mais jeito Melhor é dizer adeus Você com sua crença Sua presença e ostentação Seu chopp escuro, bem reservado Nos bares sofisticados Com sua discriminação Já eu sou madrugada, em tudo Em nada, é flor e espinho Sou mais uma cerveja No bar da esquina Com meus amigos Prefiro meu pagode Pulsando forte Bem lá no Fundo de Quintal Eu gosto de sentir a poesia Mas em sua companhia Só no outro carnaval Sim é o cacique de ramos Planta onde todos os ramos Cantam os passarinhos das manhãs Lá do samba é alta a bandeira E até as tamarineiras são da poesia guardiãs Ser sambista é ver com olhos do coração Ser sambista é crer que existe uma solução É a certeza de ter escolhido o que convém É se engrandecer e sem menosprezar ninguém Aconselho a você que seja sambista também Aconselho a você que seja sambista também Aconselho a você que seja sambista também Mas iremos achar o tom Um acorde com um lindo som E fazer com que fique bom Outra vez, o nosso cantar E a gente vai ser feliz Olha nós outra vez no ar O show tem que continuar