De tarde, depois que sopra aquele vento agreste Eu deito e durmo E sonho com aquelas tardes, com bichos, com árvores Com nuvens... Ao anoitecer, vagueio pelo centro E sinto a bruma daquela auréola que se põe Tenho medo, me sinto frágil Inconstante, subjulgado Pela crosta humana que me cobre quase nu E depois da noite severina Quando o pavio da lamparina já está no fim O dia raia, em gotas de tocaia Doce e teimoso feito alfenim