Gauchada, o orgulho não me falta Pois sou um índio que é cria de Cruz Alta! Sou cruz-altense, sabedor dos pormenor Onde a cordeona toca até num ré maior E os “dançador” se entreveram assim no más Igual aos tempos do bailão do Antero Braz Enfrento tudo, bicho brabo e cara feia Eu sou dos tauras que não foge da peleia Pois a coragem é coisa que nunca falta Sou da moda véia, eu sou cria de Cruz Alta! Gauchada, o orgulho não me falta Pois sou um índio que é cria de Cruz Alta! Não facilito e não fujo do serviço O que é dos outros não tenteio nem cobiço Eu sou sereno quando assim alguém vier Também sou áspre quando a situação requer Pois não afrouxo no lançante mundo afora O meu destino eu decido sem demora E agradeço volta e meia na Santinha Por ter nascido na Terra da Panelinha! Gauchada, o orgulho não me falta Pois sou um índio que é cria de Cruz Alta! Gauchada, o orgulho não me falta Pois sou um índio que é cria de Cruz Alta!